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Dr. Glass

7:42 PM

Catherine Tramell, estava em sua casa, uma bela e luxuosa casa, que o dinheiro que ganhou como escritora durante todos aqueles anos lhe permitiu comprar, estava na suíte de seu quarto, tinha o belo corpo enrolado em uma toalha felpuda de cor preta, os cabelos loiros estavam molhados, caiam um pouco abaixo do ombro, passava naquele momento, um creme hidratante a bela face, contornava com a ponta dos dedos abaixo dos singelos olhos verdes depois, descia os dedos pelas maças da face levemente rosadas ao natural, e em volta dos finos lábios, depois ao pescoço, e em seguida ao colo nu, quando ouviu o telefone tocar no seu quarto, voltou os olhos a porta, e pode ouvir a secretária eletrônica responder por ela, voltou novamente os olhos ao espelho e ficou em silencio apenas ouvindo seus recados, o primeiro era de seu advogado, Marc, informando que quem seria o psicólogo a avaliá-la era um tal de Dr. Glass, sussurrou sozinha:
- Grande coisa...
Sorriu de leve a si mesma ao espelho, e continuou a passar o creme, sem fazer questão de atender a ligação de seu advogado, deixou que ele se contentasse em deixar o recado apenas, não demorou muito novamente seu telefone estava a tocar, suspirou fundo e logo caminhou rumo ao quarto, parou próxima ao telefone e ia levar a mão ao aparelho, mas parou antes, deixando a mão sobre o telefone mas sem tocá-lo, logo pode ouvir a voz de uma mulher, que dizia ser secretária do Dr Glass, mordeu o lábio inferior, e murmurou:
- Ora, ora o Doutorzinho é rápido no gatilho...Vejamos...
Apanhou o aparelho e logo se fez ouvir a simpática mulher:
- Claro querida, às 16:00 de amanhã está ótimo para começar as sessões, eu estarei aí pontualmente, avise ao Dr Glass que será uma honra...*deixou o telefone cair ao gancho, rindo sozinha, e logo se virou ao espelho do quarto encarando-se novamente:
Dr Glass...
Tombou o rosto pro lado e ergueu ambas as mãos ao espelho, unindo-as e deixando os dois indicadores juntos e apontados pra frente como a simular uma arma com as mãos, fez um barulho com os lábios como de quem atira:
- Hum...Soa erótico...
Deixou-se rir das próprias brincadeiras olhou em silencio para a champagne sobre a mesinha ao lado da cama, e tentou-se lembrar do que iria comemorar mesmo, lembrou-se rápido e um sorriso pecaminoso tomou-lhe o rosto, levou à mão a toalha a puxando bruscamente, deixou-a cair ao chão, e teve seu corpo nu a ser testemunhado apenas pelas paredes límpidas e brancas do extenso quarto a única peça que a impedia da nudez total era a intima, em um tom rosa bem claro, quase salmão, , um corpo belo, já maduro, de curvas delicadas mas ao mesmo tempo provocantes, caminhou lentamente em direção a porta de madeira que dava entrada a sacada e a abriu saindo nua a sacada, abriu os braços e fechou os olhos, respirando fundo enquanto caminhava ao beiral da mesma, levou as mãos ao mesmo, e deixou-se sentir a suave brisa aos cabelos molhados, sem qualquer questão de esconder-se de quem quer que a pudesse ver, logo ouviu novamente o telefone, sussurrou:
- Diabos, não tenho paz desde que aquela maldita nota saiu ao jornal...Será que é o Dr. “Sexy Glass”?...
Brincava consigo mesma, e de fato provocaria o homem do primeiro ao ultimo instante em que tivesse oportunidade ainda mais sendo ele um psicólogo, iria adorar brincar com o auto controle dele, deu as costas e caminhou de volta ao quarto, apanhando o aparelho, ouviu a nova voz de mulher e mais uma secretária, a de Donovam agora, o chefe da Editora Mundus a qual tentava fechar um contrato para a publicação em uma “versão ouro” de seu livro, “Shooter”, ouviu a mulher em silencio depois murmurou:
- Jantar? Claro, está ótimo, eu o encontro lá, diga a ele para não se atrasar e levar flores, é o mínimo que se espera de um jantar com um homem, Hum querida? Mesmo ele sendo quase meu editor....
Desligou o telefone, e deixou o corpo cair à cama, sentando-se em seguida a cabeceira desta, estendeu uma das mãos e apanhou a taça com a champagne já servida, olhou fixamente um ponto a parede como vislumbrasse algo ali e sussurrou erguendo a taça*...Um brinde ao acaso Dr. Glass....*Novamente deixou-se rir, olhou o espelho que tinha ao teto, espelhos e mais espelhos, egocentrismo? Talvez, algo mais profundo, Narcisismo.


Laudo por Dr. Glass



*Esse é um jogo fictí­cio*